quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Após quase meio século de espera, governo dá partida na duplicação da BR-381

Acidentes são constantes em vários trechos da rodovia, como esse em São Gonçalo do Rio Abaixo



Depois de quase meio século de promessas e espera, a duplicação da BR-381, batizada de “Rodovia da Morte”, deverá sair do papel. Dos 303 quilômetros de Belo Horizonte até Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, 118,8 quilômetros terão as obras iniciadas em 2013. O edital de licitação será publicado nos próximos dias.

A intervenção está orçada em R$ 2 bilhões e está entre as mais cobradas pelos mineiros ao governo federal. Os detalhes da duplicação serão anunciados na manhã desta quarta-feira (31) pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, durante audiência com o governador Antonio Anastasia, na Cidade Administrativa.

Menor preço

As obras deverão ser iniciadas em janeiro de 2013 e a previsão é a de que sejam realizadas durante três anos. A duplicação da BR-381 foi divida em oito lotes. Na primeira fase, serão licitados os de número 3, 4, 6 e 8. Para cada um será feita uma licitação pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC).

Nessa modalidade vence quem oferecer o menor preço e os prazos são mais curtos. Em uma licitação pública a conclusão de todo o processo pode demorar três meses e pelo RDC tudo pode ficar pronto em 30 dias.

A intenção do Ministério dos Transportes é iniciar a obra pelo lote 8. Com 31,4 quilômetros de extensão, ele vai de Belo Horizonte até Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Nesse trecho será construído um viaduto de 600 metros de extensão. Ele será erguido após o trevo de Caeté e eliminará uma das curvas mais perigosas da BR-381.

Velocidade

Estudo feito pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) mostra que a velocidade média na rodovia, que hoje é de 60 km/h, passará para 80 km/h.

Além disso, as curvas acentuadas serão praticamente eliminadas, permitindo que o veículo trafegue com mais segurança.

De Belo Horizonte até João Monlevade são 180 curvas, o que torna esse trecho um dos mais perigosos da rodovia. “A BR-381 recebe movimento intenso de caminhões pesados, que dividem espaço com os automóveis. A rodovia foi planejada para receber 40 mil veículos por dia e, hoje, tem mais de 80 mil”, afirmou o engenheiro José Medeiros Aguiar, especialista em rodovias.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Trânsito é liberado no Anel Rodoviário após quase 12 horas de interdição


Mesmo após a liberação, o grande número de veículos deixou o trânsito lento. Por volta das 10h, a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) informou que a situação já foi normalizada.



Após quase 12 horas de interdição, o trânsito no sentido Vitória do Anel Rodoviário, foi completamente liberado na altura do Bairro Buritis, Região Oeste de Belo Horizonte, mas o trânsito ainda é lento. No local, uma carreta carregada com gás de cozinha (GLP), tombou, causando derramamento de óleo combustível na pista. O motorista não se feriu. 

O trecho, no km 03 foi interditado para evitar uma explosão. Na manhã desta quarta-feira, o veículo foi destombado e retirado da pista, mas por volta das 8h apenas uma faixa havia sido liberada. O congestionamento no local chegou a pelo menos oito quilômetros.

Mesmo após a liberação, o trânsito seguiulento devido ao grande número de veículos e um pequeno acidente com um carro de passeio no trecho. Havia reflexos de congestionamento nos dois sentidos da via, entre a Avenida Amazonas e a Via do Minério. No entanto, de acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), às 10h o trânsito já fluia normalmente no Anel.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Pesquisar antes de comprar rende economia de R$ 965,89 por ano em BH


Consumidor que se torna fiel a um estabelecimento pode pagar mais caro, mostra pesquisa



Pesquisar em mais de dois supermercados antes de fazer as compras e até mesmo atravessar a rua ou andar um pouco mais pode pode significar, por ano, uma economia de até R$ 965,89 no bolso do consumidor belo-horizontino. É o que mostra a pesquisa feita pela Associação de Consumidores ProTeste em supermercados de 20 cidades de 14 estados. A pesquisa forma o Guia de Preços de Supermercados, elaborado pela ProTeste pelo oitavo ano consecutivo.

Em Minas Gerais, uma cesta com 104 produtos, de hortifrúti a higiene e limpeza, custa R$ 363,67, terceiro maior valor registrado no país - a de São Paulo custa R$ 405,89, Santa Catarina R$ 389, seguida do Rio de Janeiro R$ 384,45. Em Belo Horizonte, as mesmas mercadorias são encontradas por R$ 283,18 em outro supermercado. Na média, o preço da cesta chega a R$ 323,52. 

Ainda de acordo com os dados, em Minas Gerais, os produtos mais baratos foram encontrados no Makro, localizado na rodovia BR-262, Região Nordeste de Belo Horizonte. Os mais caros estavam à venda no Supermercado Paranaíba, que fica na Rua Ministro Oliveira Salazar, 851, no Bairro Santa Mônica, Região de Venda Nova. 

A pesquisa da ProTeste foi feita com ajuda de empresas juniores. O levantamento atingiu 1.196 pontos de venda, distribuídos entre hipermercados, supermercados, hard discount, lojas de conveniência e mercados virtuais, totalizando cerca de 230 mil preços recolhidos e analisados. Segundo a associação, os pesquisadores agiram como consumidores comuns à procura dos menores preços.

“O consumidor que se torna fiel a um estabelecimento pode pagar mais caro. Às vezes, é só atravessar a rua para encontrar preços mais baixos para os mesmos produtos que está acostumado a comprar, sem deixar a marca que gosta”, explica Michele. 

Na Avenida Portugal, na Região da Pampulha, a cesta pesquisada no Super Nosso custava 18% menos do que a do Supermercados BH. O mesmo ocorre no Bairro Carlos Prates. Os Supermercados BH e Carrefour Bairro, ambos localizados na Avenida Pedro II comercializam cestas com 8% de diferença.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Dez brigam pela presidência da Câmara de BH




Muitos querem, mas poucos assumem a vontade. Pelo menos 10 dos 41 vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte trabalham para serem candidatos à presidência da Casa, mas apenas dois, até o momento, confirmam a disposição em disputar o cargo. A justificativa para os que preferem o esconde-esconde é a mesma. Todos afirmam ser ainda cedo para iniciar as articulações e que quem se lançar agora corre o risco de ter a candidatura inviabilizada por ataques dos colegas que também querem o comando da Câmara.

Indiferente à possibilidade de virar alvo, o vereador Leonardo Mattos (PV), um dos dois vereadores do partido reeleitos na cidade, e um dos candidatos assumidos à presidência da Casa, já prepara até a plataforma de campanha. “Estou fazendo o levantamento das demandas dos parlamentares. O que, acredito, tem que acabar é o processo do Ministério Público contra os vereadores”, diz, se referindo à ação que promotores movem contra os parlamentares pela devolução de verbas indenizatórias, recursos usados, por exemplo, para pagamento de telefone, gasolina e material de escritório. O fim do processo antes do julgamento depende exclusivamente do MP, que precisaria de desistir da ação.

O outro vereador que não teme se colocar na disputa pela presidência do Legislativo municipal é Arnaldo Godoy (PT), o segundo candidato mais votado nas eleições. “Outros do partido podem querer, mas eu já coloquei meu nome”, afirma o parlamentar, que disputou a reeleição.

Na avaliação do vereador, o atual comando da Mesa, que tem Leo Burguês (PSDB) como presidente, “não esteve à altura de Belo Horizonte”. “A Casa foi jogada contra a população. A cada dia era uma notícia contra a Casa nos jornais”, afirmou Godoy. O vereador tucano, que também foi reeleito – e com o maior número de votos entre os três candidatos do partido que conseguiram vaga – não retornou contato feito pela reportagem do Estado de Minas.

Dentro do partido de Godoy pelo menos mais dois vereadores, ambos reeleitos, também querem disputar a Presidência da Câmara. Os dois, no entanto, fazem parte da turma que prefere negar a vontade de assumir a cadeira central da Mesa Diretora da Casa. Um é o ex-líder de Marcio Lacerda na Casa – à época em que PT e PSB andavam de mãos dadas – Tarcísio Caixeta. O outro é Silvinho Rezende, que já ocupou o cargo.

Já no PSDB, além de Léo Burguês, os outros dois candidatos da legenda que venceram a disputa manifestaram disposição em disputar a presidência, ainda que por trás da rotunda. Pablito e Henrique Braga, parlamentar que começará em 2013 o sexto mandato como vereador por Belo Horizonte, e que chegou a ser indicado para o comando da Casa em 2008. Ele acabou sendo substituído por Leo Burguês. Na avaliação de Pablito, as articulações para a sucessão de Burguês só começarão em novembro.

Sopa 

O PTN, que elegeu três vereadores em outubro, também tem candidato ao comando da Câmara. Conforme seus colegas da próxima legislatura, Wellington Magalhães é outro concorrente, integrante da turma que não quer aparecer na briga pelo cargo. Vereador eleito em 2008 e cassado no ano seguinte por fornecimento de sopa a moradores dos bairros onde mantém base eleitoral, Magalhães retomou os direitos políticos no ano passado.

Entre os aliados mais próximos de Lacerda, dois nomes são cotados para o cargo. O vice-presidente da Casa, Alexandre Gomes (PSB), e o líder do governo, Ronaldo Gontijo (PPS). “Não estamos pensando em eleição para a Mesa. Precisamos antes de qualquer coisa votar o Orçamento 2013, caso contrário, a legislatura não termina”, desvia Gontijo. (LA)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Conflitos entre árvores e rede elétrica podem ser evitados com apoio do Programa Premiar

Terezinha mostra as árvores plantadas na rua de sua casa no Bairro da Graça


Substituição de fios comuns por protegidos e o remanejamento das plantas são as soluções executadas pela Cemig em Belo Horizonte
 
Aos 81 anos, Terezinha de Assis Machado rega todos os dias as árvores do outro lado da rua onde mora, no bairro da Graça, região Nordeste de Belo Horizonte. As sibipirunas foram plantadas lá há mais de um ano, para substituir castanheiras que ficavam no passeio de sua casa. As plantas anteriores se encostavam à rede elétrica e causavam problemas. “Elas balançavam muito e batiam no fio, dava aquele fogo”, lembra.
As árvores de Terezinha foram remanejadas pelo Programa Especial de Manejo Integrado de Árvores e Redes (Premiar), da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), criado em 2009 para evitar que o contato das árvores com a rede elétrica gere transtornos, como falta de energia.
As novas mudas devem alcançar a altura mínima de 2,5 metros. Mais de cinco mil já foram plantadas na capital. “A Cemig acompanha durante um ano o desenvolvimento dessas árvores, indo ao local conferir se elas estão crescendo de forma saudável”, explica o coordenador do Programa Premiar, Carlos Alberto Sousa.
Além da poda e da manutenção realizadas quando necessário, está sendo feito, em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte, um cadastramento de todas as árvores da cidade e uma avaliação do risco que elas podem representar. Desde a implantação do programa, o número de quedas de árvore caiu 28% durante chuvas e tempestades.
“A Cemig capacitou profissionais e contratou engenheiros florestais e arboristas, que avaliam as árvores e desenvolvem estudos e métodos para compatibilizar a arborização com a rede de transmissão elétrica”, afirma Carlos Alberto. O projeto, bem-sucedido em Belo Horizonte, foi implantado em Contagem no mês passado e pode ser expandido para outras cidades mineiras que precisarem melhorar o convívio entre plantas e fios.
Com ajuda de vizinhas como Terezinha, o trabalho fica mais fácil. Das dez árvores da rua, ela rega três diferentes por dia, atenta para que nenhuma fique muito tempo sem receber água. “Se fosse mais nova, conseguiria molhar todas no mesmo dia. Como não sou, faço o que posso”, comenta, sorridente.
As sibipirunas estão crescendo e embelezando a rua do bairro. A cuidadosa Terezinha está ansiosa pelas flores amarelas que brotarão nas árvores. “A rua ficou mais iluminada com a mudança das árvores para o outro lado da rua, onde não existem postes. Isso aumentou a segurança para dos moradores”, completa.



De acordo com o coordenador do Programa Premiar, Carlos Alberto Sousa, além do remanejamento das árvores, o projeto troca os fios de rede elétrica comum por redes protegidas. As redes isoladas, como são chamadas, podem ficar em locais onde a arborização é densa, permitindo que a árvore toque os fios sem causar danos. A árvore pode crescer com o mínimo de intervenções. O Premiar já investiu aproximadamente R$ 5,5 milhões em 60 km de fiação protegida.
Para Carlos, outra solução seria a implantação da rede subterrânea, mas ela daria certo apenas se houvesse um planejamento urbano apropriado. Em Belo Horizonte, seria preciso destruir passeios e raízes de árvores seriam comprometidas. “Muitos dizem que a rede aérea é de terceiro mundo. Isso é uma falácia. Em outros países, como os Estados Unidos, elas são muito comuns, porém são feitas com planejamento, em vias secundárias”, explica.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Lei torna escovação dos dentes atividade escolar na rede municipal de Belo Horizonte

Pelo menos quatro vezes por ano, um profissional da área da saúde vai ensinar aos alunos da educação infantil e dos 1º e 2º ciclos do Ensino Fundamental a forma correta de realizar a higiene bucal.



Foi sancionada a lei que institui o Programa de Escovação Dental Supervisioanda (Peds) nas escolas municipais de Belo Horizonte. A Lei nº 10.552, originária de um projeto do vereador Bruno Miranda (PDT), foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial do Município (DOM).
O Peds consiste na implantação da escovação dental diária supervisionada. Pelo menos quatro vezes por ano, um profissional da área da saúde vai ensinar aos alunos da educação infantil e dos 1º e 2º ciclos do Ensino Fundamental a forma correta de realizar a higiene bucal.
Na justificativa do projeto, Miranda argumenta que a escovação supervisionada produz resultados eficientes na mudança de hábitos de higiene bucal, promovendo hábitos saudáveis. “Considerando que as crianças de 1° e 2° ciclos do ensino fundamental estão numa fase do desenvolvimento em que estão descobrindo-se e descobrindo o mundo, torna-se interessante a implantação da escovação supervisionada/orientada na Rede Municipal de Educação”, explica. A Prefeitura de Belo Horizonte tem 90 dias para regulamentar a lei a partir da data de publicação.

Missão, Visão e Valores do PDT-BH

MISSÃO

O PDT de Belo Horizonte trabalha pela construção de uma cidade com mais educação, saúde, segurança pública, emprego, qualidade de vida e políticas públicas que transformem - para melhor - a vida dos belo-horizontinos.


VISÃO

Ser referência em Minas Gerais e no Brasil pelo trabalho de fortalecimento que transforme o PDT de Belo Horizonte cada vez mais ativo, trabalhista e democrático. O PDT-BH trabalha para que a nossa cidade seja exemplo de qualidade de vida no país.


VALORES

Trabalhismo
Socialismo
Democracia
Ética
Transparência

Colaboradores

Quem é quem - Executiva Municipal

Presidente - Deputado Sargento Rodrigues
1° Vice-Presidente - Vereador Bruno Miranda
2° Vice-Presidente - Mário Heringer
Secretária-geral - Neusa Maria Diniz
1° Secretário - Marcos Tito
Secretário de Articulação Política - Ramon Calixto
Secretário de Mobilização - Milton Figueredo
Secretário de Organização - Luiz Fernando Caldeira
Secretária de Comunicação - Carolina Costa
Tesoureiro - Luiz Otávio Fonseca
2° Tesoureiro - Hélio Schueller

Coordenador do PDT-BH

Bruno Lacerda

  ©PDT 12 - Belo Horizonte - Todos os direitos reservados.

Template by Dicas Browser | Template original Dicas Blogger | Topo