sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Anel de BH terá projeto de ampliação só em 2014

DER homologa licitação e dá prazo de 450 dias para a conclusão da proposta de reforma. Pesquisa mostra que via e Complexo da Lagoinha são os mais movimentados da Grande BH



Engarrafamento no Anel Rodoviário no início de dezembro: via é a segunda mais violenta da capital
 
O projeto executivo de ampliação do Anel Rodoviário de Belo Horizonte deve sair até abril de 2014, só então abrindo caminho para que as obras sejam licitadas. A data corresponde ao prazo que o Consórcio CGP tem, de 450 dias, estabelecido no edital da concorrência homologado esta semana pelo Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais (DER-MG). A necessidade de melhorias na via foi reforçada ontem, com a divulgação dos primeiros dados da Pesquisa de Origem e Destino da Grande BH. O estudo mostra que o anel é a via mais movimentada das 34 cidades que compõem a Região Metropolitana de BH, com a passagem diária de 154.087 veículos.
 
A via foi projetada para ser um contorno formado pelas BRs 040, 262 e 381 para que os veículos de carga e os viajantes não precisassem passar pela capital mineira. Com os anos, a cidade expandiu e engoliu a via, injetando tráfego nela. Como resultado, o Anel Rodoviário se tornou a segunda via mais perigosa da capital, com 1.089 mortos e feridos no ano passado, perdendo apenas para a Avenida Cristiano Machado, com 1.346.
 
De acordo com os dados da Pesquisa de Origem e Destino 2012, realizada pela Secretaria de Estado Extraordinária de Gestão Metropolitana de Minas Gerais, com a poio da BHTrans, o pico de tráfego no Anel Rodoviário ocorre entre as 7h e as 8h, quando passam por lá quase 11 mil veículos. Os dados tabulados mostram que a maior parte do tráfego corresponde a automóveis, com 69% da frequência. Seguem-se 19% de caminhões e carretas, 6,5% de motocicletas e 5,5% de ônibus, nesse horário e nos dois sentidos. Os pesquisadores percorreram 40 mil residências e entrevistaram 150 mil pessoas.
 
Lagoinha Como via única, o Anel Rodoviário é imbatível, mas o Complexo da Lagoinha consegue ser mais movimentado. Ao receber o fluxo de avenidas como a Cristiano Machado, Presidente Antônio Carlos, Dom Pedro II e do entorno da rodoviária, o intrincado corredor de viadutos e passagens chega a receber 298.221 veículos diariamente. Os viadutos da Floresta e Santa Tereza recebem menos veículos, registrando 2.800 e 2.100, respectivamente.
 
A pesquisa custou R$ 7 milhões e será consolidada em abril. Para o secretário de Gestão Metropolitana de Minas Gerais, Alexandre Silveira, o que se mostra claramente é a necessidade de promover o transporte público de grande capacidade, uma vez que as vias já se encontram congestionadas. “Uma das soluções é utilizar nossa rede ferroviária. São 2 mil quilômetros de trilhos que podem ser aproveitados por trens de passageiros de média velocidade”, disse. O modelo a ser seguido seria semelhante ao da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que é conectada ao metrô de São Paulo e transporta milhares de pessoas pelos sistema na periferia e nas cidades da região metropolitana.
 
A Secretaria de Gestão Metropolitana chegou a divulgar três trechos de linhas férreas com 500 quilômetros de extensão e que podem ser aproveitados, sendo que dois deles, segundo o secretário, já despertaram interesse de investidores. Seriam os ramais Divinópolis/Sete Lagoas e Brumadinho/Eldorado. A linha que não gerou tanto interesse é a que sai de BH e passa por Nova Lima, Conselheiro Lafaiete e Ouro Preto. O programa foi batizado de Transporte sobre Trilhos Metropolitano (Trem), será desenvolvido por meio de parceria público-privada e beneficiará 21 dos 34 municípios da Grande BH, chegando a cidades mais afastadas.

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