sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Dez brigam pela presidência da Câmara de BH




Muitos querem, mas poucos assumem a vontade. Pelo menos 10 dos 41 vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte trabalham para serem candidatos à presidência da Casa, mas apenas dois, até o momento, confirmam a disposição em disputar o cargo. A justificativa para os que preferem o esconde-esconde é a mesma. Todos afirmam ser ainda cedo para iniciar as articulações e que quem se lançar agora corre o risco de ter a candidatura inviabilizada por ataques dos colegas que também querem o comando da Câmara.

Indiferente à possibilidade de virar alvo, o vereador Leonardo Mattos (PV), um dos dois vereadores do partido reeleitos na cidade, e um dos candidatos assumidos à presidência da Casa, já prepara até a plataforma de campanha. “Estou fazendo o levantamento das demandas dos parlamentares. O que, acredito, tem que acabar é o processo do Ministério Público contra os vereadores”, diz, se referindo à ação que promotores movem contra os parlamentares pela devolução de verbas indenizatórias, recursos usados, por exemplo, para pagamento de telefone, gasolina e material de escritório. O fim do processo antes do julgamento depende exclusivamente do MP, que precisaria de desistir da ação.

O outro vereador que não teme se colocar na disputa pela presidência do Legislativo municipal é Arnaldo Godoy (PT), o segundo candidato mais votado nas eleições. “Outros do partido podem querer, mas eu já coloquei meu nome”, afirma o parlamentar, que disputou a reeleição.

Na avaliação do vereador, o atual comando da Mesa, que tem Leo Burguês (PSDB) como presidente, “não esteve à altura de Belo Horizonte”. “A Casa foi jogada contra a população. A cada dia era uma notícia contra a Casa nos jornais”, afirmou Godoy. O vereador tucano, que também foi reeleito – e com o maior número de votos entre os três candidatos do partido que conseguiram vaga – não retornou contato feito pela reportagem do Estado de Minas.

Dentro do partido de Godoy pelo menos mais dois vereadores, ambos reeleitos, também querem disputar a Presidência da Câmara. Os dois, no entanto, fazem parte da turma que prefere negar a vontade de assumir a cadeira central da Mesa Diretora da Casa. Um é o ex-líder de Marcio Lacerda na Casa – à época em que PT e PSB andavam de mãos dadas – Tarcísio Caixeta. O outro é Silvinho Rezende, que já ocupou o cargo.

Já no PSDB, além de Léo Burguês, os outros dois candidatos da legenda que venceram a disputa manifestaram disposição em disputar a presidência, ainda que por trás da rotunda. Pablito e Henrique Braga, parlamentar que começará em 2013 o sexto mandato como vereador por Belo Horizonte, e que chegou a ser indicado para o comando da Casa em 2008. Ele acabou sendo substituído por Leo Burguês. Na avaliação de Pablito, as articulações para a sucessão de Burguês só começarão em novembro.

Sopa 

O PTN, que elegeu três vereadores em outubro, também tem candidato ao comando da Câmara. Conforme seus colegas da próxima legislatura, Wellington Magalhães é outro concorrente, integrante da turma que não quer aparecer na briga pelo cargo. Vereador eleito em 2008 e cassado no ano seguinte por fornecimento de sopa a moradores dos bairros onde mantém base eleitoral, Magalhães retomou os direitos políticos no ano passado.

Entre os aliados mais próximos de Lacerda, dois nomes são cotados para o cargo. O vice-presidente da Casa, Alexandre Gomes (PSB), e o líder do governo, Ronaldo Gontijo (PPS). “Não estamos pensando em eleição para a Mesa. Precisamos antes de qualquer coisa votar o Orçamento 2013, caso contrário, a legislatura não termina”, desvia Gontijo. (LA)

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