DE OLHO NAS 50 MAIORES
Nove partidos da base aliada do governador Antonio Anastasia querem agir de forma conjunta nas campanhas dos municípios mais populosos de Minas, com exceção de Belo Horizonte
Juliana Cipriani - Estado de Minas
Juliana Cipriani - Estado de Minas
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| Representantes de nove legendas que apoiam o governador Anastasia discutem a eleição municipal já pensando na sucessão presidencial |
Nove partidos da base aliada do governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB) iniciaram ontem uma articulação na tentativa de dividir entre si as 50 maiores cidades de Minas Gerais. A ideia é o grupo se unir para garantir a vitória de prefeitos do PSDB, PDT, PV, PPS, PP, PSD, PTB, PR ou do DEM nos municípios com mais de 50 mil eleitores. Cada legenda vai definir sua prioridade e apresentar nomes em um próximo encontro. Para não azedar as relações, a sucessão em Belo Horizonte ficará fora das conversas.
O encarregado das articulações é o vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP), que tem bom trânsito com parlamentares e partidos principalmente por sua atuação como presidente da Assembleia Legislativa. Os representantes dos partidos ficaram por mais de duas horas na sede do PP. Apesar de o foco serem as eleições do ano que vem, a reunião também deixou claro que a união pelo fortalecimento da base tucana é um trabalho para alicerçar uma eventual candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência em 2014.
Segundo Alberto Pinto Coelho, porta-voz dos dirigentes partidários, todos fizeram uma análise do desempenho nas maiores cidades do estado. Além de avaliar que nomes teriam mais possibilidades em cada município, as legendas ficaram de levantar em quais há um trabalho de líderes ou interesse de avançar no campo político para fatiar os espaços. “Vamos buscar a convergência onde for possível e o quadro local permitir”, disse.
O vice-governador negou que a eleição de 2014 seja motivadora da articulação, mas reconheceu que a possibilidade de o mineiro Aécio Neves disputar a sucessão presidencial “congrega o sentimento de Minas”. Como presidente do PP, inclusive, afirmou que seu desafio será garantir que a legenda a apoie o tucano, já que nacionalmente o partido integrar a base da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele não descartou sua própria candidatura ao governo de Minas, já que Anastasia não poderá mais se reeleger.
Capital A exclusão do pleito de Belo Horizonte ocorre, segundo Pinto Coelho, porque vários aliados já avançaram nas conversas. O PV, por exemplo, trabalha pela pré-candidatura do deputado estadual Délio Malheiros. “Nossa candidatura em BH é viável e factível. Um partido como o PV tem de disputar a eleição”, afirmou o presidente estadual da legenda, Ronaldo Vasconcellos. O PPS também pode apresentar candidatura própria. Na disputa por BH, por exemplo, o PDT e o PR também estão mantendo conversas com o PT.
A conversa de ontem, segundo Pinto Coelho, foi apenas uma primeira rodada. Outras legendas podem chamadas a se manifestar. “Nossa disputa ocorrerá com o PT. O PMDB podemos examinar, se quiserem vir conversar conosco, há espaço”, afirmou o vice-governador.
O encarregado das articulações é o vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP), que tem bom trânsito com parlamentares e partidos principalmente por sua atuação como presidente da Assembleia Legislativa. Os representantes dos partidos ficaram por mais de duas horas na sede do PP. Apesar de o foco serem as eleições do ano que vem, a reunião também deixou claro que a união pelo fortalecimento da base tucana é um trabalho para alicerçar uma eventual candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência em 2014.
Segundo Alberto Pinto Coelho, porta-voz dos dirigentes partidários, todos fizeram uma análise do desempenho nas maiores cidades do estado. Além de avaliar que nomes teriam mais possibilidades em cada município, as legendas ficaram de levantar em quais há um trabalho de líderes ou interesse de avançar no campo político para fatiar os espaços. “Vamos buscar a convergência onde for possível e o quadro local permitir”, disse.
O vice-governador negou que a eleição de 2014 seja motivadora da articulação, mas reconheceu que a possibilidade de o mineiro Aécio Neves disputar a sucessão presidencial “congrega o sentimento de Minas”. Como presidente do PP, inclusive, afirmou que seu desafio será garantir que a legenda a apoie o tucano, já que nacionalmente o partido integrar a base da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele não descartou sua própria candidatura ao governo de Minas, já que Anastasia não poderá mais se reeleger.
Capital A exclusão do pleito de Belo Horizonte ocorre, segundo Pinto Coelho, porque vários aliados já avançaram nas conversas. O PV, por exemplo, trabalha pela pré-candidatura do deputado estadual Délio Malheiros. “Nossa candidatura em BH é viável e factível. Um partido como o PV tem de disputar a eleição”, afirmou o presidente estadual da legenda, Ronaldo Vasconcellos. O PPS também pode apresentar candidatura própria. Na disputa por BH, por exemplo, o PDT e o PR também estão mantendo conversas com o PT.
A conversa de ontem, segundo Pinto Coelho, foi apenas uma primeira rodada. Outras legendas podem chamadas a se manifestar. “Nossa disputa ocorrerá com o PT. O PMDB podemos examinar, se quiserem vir conversar conosco, há espaço”, afirmou o vice-governador.


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